Ondas de calor, tonturas, palpitações, suores noturnos, distúrbios do sono, depressão, irritabilidade, irregularidade menstrual e diminuição da libido nessa fase da vida. Mulherada, esses sintomas te lembram algo?
O estresse do dia a dia, a dupla jornada de trabalho e o aumento da expectativa de vida impactaram diretamente a saúde da mulher. As doenças cardiovasculares passaram a liderar as causas de mortalidade feminina, superando o câncer de mama, útero e ovário. De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), elas respondem por um terço das mortes no mundo.
No Brasil, estudos médicos apontam que uma em cada cinco mulheres tem risco de sofrer um infarto. Segundo os especialistas, os riscos de as mulheres terem infarto aumentam após a menopausa, já que é quando o organismo feminino deixa de produzir o estrogênio, hormônio que a protege contra a doença.
A clássica dor no peito relatada pelos homens ao sofrer infarto nem sempre é a manifestação que as mulheres relatam estar sofrendo ao chegar ao pronto socorro, favorecendo falhas no diagnóstico da doença.
Além da “angústia no peito”, enjoo, cansaço e sensação de falta de ar podem ser outros sinais de infarto nas mulheres. Com esses sintomas mais atípicos, é natural que as causas pulmonares sejam a primeira opção a ser investigada.
A médica cardiologista Alinne Guimarães responde algumas dúvidas sobre a relação da menopausa com problemas cardiovasculares e a possível associação entre eles. Clique no vídeo e saiba mais!